
Riscos emergentes que temos que ter atenção e porquê
November 10, 2017
Na XL Catlin, a Equipe de Trabalho para os Riscos Emergentes monitora ativamente um vasto leque de riscos emergentes, para dar às nossas seguradoras e aos nossos clientes, informação pertinente sobre casos existentes e casos novos de riscos emergentes. Este relatório trimestral apresenta destaques e desenvolvimentos-chave sobre os riscos emergentes que, ultimamente, deram origem à considerável atividade e foram alvo de uma atenção midiática notável.
Epidemia de opiáceos na América do Norte
- Nos EUA e no Canadá é cada vez maior a preocupação e atenção dada ao abuso e ao consumo incorreto de opiáceos por parte da população. Nos últimos anos, as autoridades têm alertado para o abuso generalizado de drogas, devido ao crescimento exponencial do número de mortes e de overdoses.
- Os opiáceos são uma classe de drogas viciantes que interagem com reatores aos opioides nas células nervosas no corpo e no cérebro. Incluem analgésicos vendidos com receita médica, tais como a oxicodona, a hidrocodona, a codeína, a morfina e outros. A heroína e o fentanilo (drogas ilegais) também são opiáceos. Acredita-se que os esforços no sentido de controlar o consumo ilegal de medicamentos sujeitos à receita médica conduziram inadvertidamente ao aumento da procura destas drogas ilegais.
- Nos últimos meses, alguns estados e municípios nos EUA processaram grandes empresas farmacêuticas, bem como fornecedores, distribuidores e médicos, devido às suas supostas contribuições para a crescente epidemia de opiáceos.
- Apesar destes processos judiciais serem variados, a maioria dos estados e municípios procura recuperar os custos sociais e econômicos decorrentes do consumo abusivo de opiáceos, incluindo a perda de produtividade, custos com os cuidados de saúde e de reabilitação, bem como os custos associados aos processos judiciais e à aplicação da lei.
- Estes casos podem provocar mudanças nos processos contenciosos em que a indenização (neste caso) é exigida, não só por indivíduos (alegando lesões corporais específicas), mas também pelos governos estaduais e locais, que alegam danos ao público (isto é, “contencioso relativo a incômodos à população”). Resta-nos esperar para ver que decisões os tribunais tomarão.
- Esta questão também se tornou uma preocupação para a Reserva Federal dos EUA, que cita o abuso de opiáceos como um fator-chave no declínio da participação na força de trabalho do país, com os consequentes efeitos na economia.
- Os casos atuais e futuros de contencioso relativo aos opiáceos poderão afetar áreas de negócio relacionadas com sinistros/responsabilidade, tais como a responsabilidade por produtos, a negligência médica (isto é, alegações contra médicos que escrevem prescrições indevidas de opiáceos) e indenizações a trabalhadores (isto é, custos acrescidos com alegações).
Cannabis medicinal versus leis federais/estaduais
- Apesar de, nos últimos anos, vários estados dos EUA terem legalizado a cannabis para consumo recreativo e medicinal, ela ainda é classificada como uma droga de classe A, o que faz com que seja ilegal sob a legislação federal nos EUA.
O consumo da cannabis para efeitos medicinais pode confundir as políticas das empresas relativamente ao consumo de drogas
- Além dos novos desafios devido ao aumento da frequência das colisões declaradas no caso de acidentes com automóveis, em estados que permitem a cannabis para fins recreativos, as empresas americanas e as suas seguradoras enfrentam desafios ao terem de lidar com as políticas das empresas relativas ao consumo de drogas e as suas ramificações e implicações legais.
- A questão continua sendo o fato de que as leis estaduais e a legislação federal estão em franco desacordo no que diz respeito ao consumo de cannabis no local de trabalho. Apesar do consumo de cannabis ser legal num estado, um consumidor pode estar violando a política da empresa e a legislação federal sobre locais de trabalho livres de drogas.
- Para as seguradoras, as principais preocupações relacionadas com a cannabis recreativa/medicinal são o crescente número de reclamações no setor de automóvel, as ações judiciais relativas a situações de descriminação no local de trabalho e as indenizações a trabalhadores.
- Deve-se ressaltar que, nos últimos anos, houve decisões de tribunais a favor do consumo de drogas por trabalhadores, quando necessário por razões médicas e de acordo com leis estaduais. De qualquer forma, o futuro continua incerto devido à legislação federal prevalecente.
Blockchain – mudando o status quo dos seguros
- Os processos de seguros continuam bastante demorados e trabalhosos, envolvendo pormenores partilhados pelos intervenientes, com pouca eficácia e limitada colaboração entre as partes interessadas. A tecnologia blockchain é vista como uma das várias tecnologias que mudarão a forma como os negócios são geridos em mercados cada vez mais interligados, regulados e dependentes da transmissão de dados.
- Por definição, blockchain é um registro descentralizado que permite a cada usuário autorizado acessar informações comprovadas e históricos de uma transação comercial, a partir de uma fonte única.
- O conceito de blockchain no âmbito do negócio de seguros está prestes a mudar rapidamente da fase do conceito para a fase da aplicação, com a XL Catlin envolvida em duas iniciativas pioneiras:
- O B3i é um consórcio de 15 companhias de seguros que colaboram num registro combinado otimizado para transações de resseguros. O processo de blockchain aborda a falta de eficiência na troca de informação transversal aos mercados, num negócio de resseguro. O conceito é um sistema de contrato inteligente de registro distribuído, para facilitar os processos de acordo e resolução transversais aos mercados, para benefício tanto do cliente como do segurador.
- A XL Catlin também esteve envolvida na primeira plataforma Blockchain de seguros marítimos, a ser implementada no início de 2018. Esta iniciativa ligará clientes, agentes, corretores e mediadores, seguradores e outras partes, a registros comuns, para obter informações sobre cada risco no âmbito do contrato de seguro. O valor acrescentado resulta de uma maior visibilidade das mudanças e de informação nova, pormenores sobre transações, pagamentos e informações atualizadas sobre notificações/perda de dados.
Mais informações sobre o essencial da tecnologia Blockchain em Fast Fast Forward
Mais Artigos
- Por Produtos
- Por região
Acessos Rápidos
Recursos Relacionados
- Veja Tudo
Considerações sobre segurança essencial para trabalhadores essenciais
Os riscos emergentes que estamos monitorando e por que Q2
Ever since the days of Edward Lloyd’s coffee shop more than three-hundred years ago, the insurance and reinsurance industry has been intrinsically linked with the ocean. As the first approaches in May, Chip Cunliffe, Sustainable Development Director at XL Catlin, discusses the hazards that communities and economies around the world face from the changes taking place in and to the ocean, and how the insurance industry must lead a multi-sectoral approach to mitigate and build resilience to ocean risk.
The ocean is fundamental to supporting life on earth, and plays a critical role in supporting the world economy. Many societies depend upon it for food, goods and services and employment. Yet it is changing faster today than at any time in the past 65 million years. Alongside ocean acidification, pollution and overfishing, we’re seeing ocean warming leading to sea-level rise, Arctic sea ice loss, a potential increase in the intensity of storms, deoxygenation and the poleward movement of fish. All of these are creating significant uncertainty and risk to coastal communities - but the implications extend many hundreds of miles from coastlines too.
Ocean risk is, therefore, a profound challenge – and the scale and interconnectedness of these threats mean a multi-sectoral approach is needed to tackle them.
Why is the ocean so important?
The ocean covers 71% of the earth’s surface, provides food for more than four billion people, produces about half of the oxygen we breathe, and provides livelihoods for millions of people. It also plays a crucial role in regulating our climate and controlling weather patterns.
The ocean also supports many natural ecosystems such as carbon storage; food production, biochemicals and pharmaceuticals; coastal protection; water-quality enhancement; tourism and recreation; as well as indigenous cultural and spiritual identities.
The Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD) in 2016 estimated that the “blue economy” creates about $1.5 trillion in value-added to the global economy. The World Wide Fund for Nature estimates the ocean’s “gross marine product” at about $2.5 trillion a year – which makes the ocean the seventh largest economy in the world. Direct full-time employment in ocean-based industries is about 31 million jobs, according to the OECD.
The changing ocean
This massively important role played by the ocean in the world’s economy is, however, currently in jeopardy because of deterioration to the marine environment. The multiple threats to the ocean include CO2 emissions, pollution, destructive fishing practices and overfishing.
About two-thirds of the ocean’s value is threatened by over-exploitation, misuse and climate change, the WWF said in a recent study.
The ocean is warming. Since 1955, more than 90% of the excess heat trapped by greenhouse gases has been stored in the oceans. The average global sea temperature has risen by about 0.13 degrees Celsius per decade since the beginning of the 20th Century.
The results include Arctic warming and a loss of sea ice; increased surface warming; sea-level rises – at a current rate of 3 millimetres a year; increased storm intensity; low levels of dissolved oxygen in seawater; and decreased salinity of water.
The ocean absorbs 26% of the atmospheric CO2 produced by burning fossil fuels. This means that the ocean is now 30% more acidic than before the industrial era. This has begun to affect ecosystems such as coral reefs and the animals at the bottom of the food chain.
These interconnected risks are having an impact on sea life, ocean ecosystems and the climate.
And there are profound consequences for human life too.
The impact on humans
The effect of ocean change will affect humans whether or not they live in coastal or maritime regions. There are potentially huge implications for food security, human health, weather and climate; national security and migration.
Fisheries and aquaculture together provide about 4.3 billion people with 15% of their average per capita intake of protein. But ocean warming is causing changes in the distribution of fish stocks and this will cause shifts in fisheries production depending on their location.
Human health is, according to some scientists, already being affected by ocean change because of the enhanced survival and spread of tropical diseases caused by increasing temperatures. Human health also will be impacted by increased disease in marine animals that make up part of our diet.
As the ocean warms, the atmosphere above it is also affected. The Intergovernmental Panel on Climate Change states that a changing climate leads to “changes in the frequency, intensity, spatial extent, duration, and timing of extreme weather and climate events”.
This – as insurers and reinsurers are all too aware – has big implications for society. According to AIR Worldwide, in the U.S., for example, the total insured value of properties located within the footprint of the modelled 100-year return period storm exceeds $1.1 trillion.
Rising sea levels and the threat of storm surges are affecting flood risk, and this has implications for industries, infrastructure and, ultimately, on human migration.
So what can we do about it?
The picture may seem a pretty gloomy one. But there are pre-emptive steps that can be taken to manage and perhaps even reduce ocean risk.
This requires a multi-sectoral approach, and the insurance and reinsurance industry – with its understanding of risk and modelling is ideally positioned.
The priorities for managing ocean risk include an updated assessment of the risks to human life and ecosystems, a new economic analysis of the risk of ocean change, and a coordinated, global approach to protect the oceans.
Innovative insurance solutions are already playing a role in helping communities face up to this risk. A pioneering pilot scheme in Mexico, for example, has seen a partnership between the Government, insurers and the local hotel industry to insure ecosystems that provide coastal protection.
To stay ahead of the curve, we need to initiate discussion on the topic and build awareness in the international community.
The Ocean Risk Summit will take place in Bermuda, May 8-10, bringing together leaders from the political, economic, environmental and risk management sectors. Experts will identify short- and long-term exposures to ocean hazards, and consider how new approaches, tools and technologies can be used to help build resilience at local, regional and global levels.
Ocean change is a very real risk. The insurance and reinsurance industries have a key role to play.
To be part of the solution, come and join us at the Ocean Risk Summit. Register at .
About the author: Chip Cunliffe is Director of Sustainable Development at XL Catlin. Chip is based in London and can be reached at Chip.Cunliffe@xlcatlin.com.
A É«¶à¶àÊÓÆµ como controladora, utiliza cookies para fornecer seus serviços, melhorar a experiência do usuário, medir o envolvimento do público e interagir com as contas de redes sociais do usuário, entre outros. Alguns desses cookies são opcionais e não definiremos cookies opcionais a menos que você os habilite clicando no botão "ACEITAR TODOS". Você pode desativar esses cookies a qualquer momento através da seção "Como gerenciar suas configurações de cookies" em nossa polÃtica de cookies.